A evolução das tecnologias auditivas para criança é uma constante no mercado de soluções auditivas e produtos dedicados para elas existem por um motivo importante: assegurar o melhor acesso ao mundo dos sons e à comunicação.
Para que a fala aconteça ela demanda o desenvolvimento das habilidades de audição e linguagem. Todos os comportamentos de cuidado, atenção, olhar dedicado na interação desenvolvida pelos pais e cuidadores para com o bebê desde os primeiros dias de vida da criança possuem um papel determinante para o desenvolvimento da linguagem e os estímulos dessas relações contribuem para que novas conexões entre os neurônios sejam desenvolvidas no cérebro. Elas serão as bases para que a audição, a fala e a comunicação se desenvolvam.
Para a criança que possui uma perda auditiva, existe uma barreira sensorial importante que prejudica o acesso natural e incidental ao mundo dos sons. Quanto maior a perda, maior a distorção do som e por isso mais ainda importante os cuidados no momento da seleção do aparelho, ajuste e uso das tecnologias auxiliares de escuta a fim de garantir todo o acesso necessário para fala.
Os aparelhos auditivos dedicados à criança, como a linha Sky Marvel da Phonak, possuem um processamento de sinal com uma inteligência artificial aplicada para o ambiente em que a criança está inserida e deve ter o acesso à informação de fala garantido com clareza e conforto necessários. Além do AutoSense Sky OS, que é o responsável por esse processamento, recursos que ampliam o campo de escuta, como Roger Direct e Roger e direcionalidade garantem uma compreensão da fala sem esforço e com qualidade total em qualquer distância para a comunicação.
Além do processamento do som, existem fatores que podem ser controlados para garantir o acesso e bom desenvolvimento da audição da criança. Listamos eles abaixo:
- Os moldes estão adequados para uso e entrega do som amplificado pelo aparelho? O molde adequado é aquele que fica adaptado de forma confortável e fixa na orelha da criança, sem aberturas ou falhas para escape do som. O tubo do molde deve estar limpo, sem gotículas de água ou qualquer outra substância que possa obstruir passagem do som.
- No teste de verificação objetiva realizado pelo fonoaudiólogo, o resultado da amplificação fornecida pelo aparelho atinge e corresponde ao alvo prescrito para a perda auditiva? Um exemplo do teste de verificação é o procedimento de mapeamento de fala.
- O uso do aparelho ocorre de maneira recorrente e consistente, ou seja, faz parte da rotina de vida da criança e permanece com ela durante todo o período que ela está acordada e a comunicação acontece?
- Uso do Roger, a tecnologia assistiva para garantia do acesso à fala quando há distância ou ruído, acontece? Um estudo realizado em 2018 por um centro de pesquisas em audiologia pediátrica nos EUA aponta que o uso dos microfones Roger em casa pelos pais possibilita um acesso a mais de 5.300 palavras por dia e 12% a mais de atividade de turno e intenção comunicativa dedicada a criança.
- Na terapia fonoaudiológica, é observada evolução no desenvolvimento das habilidades de linguagem e audição.
Esses 5 aspectos são importantes para qualquer criança com perda auditiva que faça uso da amplificação. Para crianças com perdas auditivas severas e profundas, a atenção a eles é ainda mais rigorosa para viabilizar o acesso e bom desenvolvimento.
Nos casos em que todos os aspectos técnicos de acesso ao som amplificado do aparelho estejam adequados, o uso é consistente, mas o desenvolvimento da criança não esteja evoluindo conforme o esperado, a indicação ao implante coclear deve ser considerada. A quantidade de acesso à fala com aparelhos auditivos é um dos critérios avaliados para indicação ao implante, que será pauta de um outro texto por aqui.
Referências:
National Scientific Council on the Developing Child. (2004). Brain architecture. Retirado de https://developingchild.harvard.edu/science/key-concepts/brain-architecture/, acessado em 19 de agosto de 2019.
Carlos R. Benítez-Barrera et al. Remote Microphone System Use at Home: Impact on Caregiver Talk. Journal of Speech, Language, and Hearing Research, 2018
Emily C. Thompson et al. Remote Microphone System Use in the Homes of Children WithHearing Loss: Impact on Caregiver Communication and Child Vocalizations. Journal of Speech,Language, and Hearing Research, 2020
A evolução das tecnologias auditivas para criança é uma constante no mercado de soluções auditivas e produtos dedicados para elas existem por um motivo importante: assegurar o melhor acesso ao mundo dos sons e à comunicação.
Para que a fala aconteça ela demanda o desenvolvimento das habilidades de audição e linguagem. Todos os comportamentos de cuidado, atenção, olhar dedicado na interação desenvolvida pelos pais e cuidadores para com o bebê desde os primeiros dias de vida da criança possuem um papel determinante para o desenvolvimento da linguagem e os estímulos dessas relações contribuem para que novas conexões entre os neurônios sejam desenvolvidas no cérebro. Elas serão as bases para que a audição, a fala e a comunicação se desenvolvam.
Para a criança que possui uma perda auditiva, existe uma barreira sensorial importante que prejudica o acesso natural e incidental ao mundo dos sons. Quanto maior a perda, maior a distorção do som e por isso mais ainda importante os cuidados no momento da seleção do aparelho, ajuste e uso das tecnologias auxiliares de escuta a fim de garantir todo o acesso necessário para fala.
Os aparelhos auditivos dedicados à criança, como a linha Sky Marvel da Phonak, possuem um processamento de sinal com uma inteligência artificial aplicada para o ambiente em que a criança está inserida e deve ter o acesso à informação de fala garantido com clareza e conforto necessários. Além do AutoSense Sky OS, que é o responsável por esse processamento, recursos que ampliam o campo de escuta, como Roger Direct e Roger e direcionalidade garantem uma compreensão da fala sem esforço e com qualidade total em qualquer distância para a comunicação.
Além do processamento do som, existem fatores que podem ser controlados para garantir o acesso e bom desenvolvimento da audição da criança. Listamos eles abaixo:
- Os moldes estão adequados para uso e entrega do som amplificado pelo aparelho? O molde adequado é aquele que fica adaptado de forma confortável e fixa na orelha da criança, sem aberturas ou falhas para escape do som. O tubo do molde deve estar limpo, sem gotículas de água ou qualquer outra substância que possa obstruir passagem do som.
- No teste de verificação objetiva realizado pelo fonoaudiólogo, o resultado da amplificação fornecida pelo aparelho atinge e corresponde ao alvo prescrito para a perda auditiva? Um exemplo do teste de verificação é o procedimento de mapeamento de fala.
- O uso do aparelho ocorre de maneira recorrente e consistente, ou seja, faz parte da rotina de vida da criança e permanece com ela durante todo o período que ela está acordada e a comunicação acontece?
- Uso do Roger, a tecnologia assistiva para garantia do acesso à fala quando há distância ou ruído, acontece? Um estudo realizado em 2018 por um centro de pesquisas em audiologia pediátrica nos EUA aponta que o uso dos microfones Roger em casa pelos pais possibilita um acesso a mais de 5.300 palavras por dia e 12% a mais de atividade de turno e intenção comunicativa dedicada a criança.
- Na terapia fonoaudiológica, é observada evolução no desenvolvimento das habilidades de linguagem e audição.
Esses 5 aspectos são importantes para qualquer criança com perda auditiva que faça uso da amplificação. Para crianças com perdas auditivas severas e profundas, a atenção a eles é ainda mais rigorosa para viabilizar o acesso e bom desenvolvimento.
Nos casos em que todos os aspectos técnicos de acesso ao som amplificado do aparelho estejam adequados, o uso é consistente, mas o desenvolvimento da criança não esteja evoluindo conforme o esperado, a indicação ao implante coclear deve ser considerada. A quantidade de acesso à fala com aparelhos auditivos é um dos critérios avaliados para indicação ao implante, que será pauta de um outro texto por aqui.
Referências:
National Scientific Council on the Developing Child. (2004). Brain architecture. Retirado de https://developingchild.harvard.edu/science/key-concepts/brain-architecture/, acessado em 19 de agosto de 2019.
Carlos R. Benítez-Barrera et al. Remote Microphone System Use at Home: Impact on Caregiver Talk. Journal of Speech, Language, and Hearing Research, 2018
Emily C. Thompson et al. Remote Microphone System Use in the Homes of Children WithHearing Loss: Impact on Caregiver Communication and Child Vocalizations. Journal of Speech,Language, and Hearing Research, 2020